É composta por pinos rodeados por roletes (que tocam no pinhão e na coroa), juntas que garantem a estanqueidade entre eles e, por fim, placas laterais.

Quanto mais reforçada é uma corrente, mais relevante é o diâmetro dos pinos, assim como a espessura das placas. Como efeito direto, as correntes mais potentes pesam mais do que as muito menos reforçadas. Em geral, o aço utilizado na fabricação é usado da mesma forma em toda a gama do fabricante.

Muitas correntes de estrada estão equipadas com as chamadas juntas de anel em X (ou X-ring), assim chamadas devido à sua área em forma de X. Estas juntas mantêm a graxa entre o rolete e o pino, limitando o atrito, em comparação com a geração anterior de juntas, que eram redondas, chamadas juntas O-ring ou tóricas. Hoje em dia, as correntes com juntas tóricas são menos frequentes.

Além disso, existem correntes de transmissão sem juntas. São mais leves e estão programadas para as motos de pequena cilindrada, assim como para as motos de competição (especialmente as todo-o-terreno/offroad), já que duram muito menos.

Como saber qual é a corrente da minha moto?

Para identificar a corrente da sua moto, precisará consultar o manual do proprietário ou contactar o fabricante ou distribuidor da moto. No manual, deverá haver informação específica sobre o tipo de corrente utilizado no seu modelo de moto. Também pode procurar a informação online inserindo o modelo e ano da sua moto para encontrar detalhes sobre a corrente que corresponde ao seu veículo.

Como se classificam as correntes de moto?

As correntes de moto classificam-se principalmente em dois tipos: correntes de transmissão e correntes de distribuição.

Correntes de transmissão: São as correntes que transmitem a potência do motor à roda traseira, o que permite que a moto se mova. Estas correntes subdividem-se em correntes de roletes e correntes de retenções. As correntes de roletes são comuns em motos de baixa potência, enquanto as correntes de retenções são usadas em motos de maior cilindrada e desempenho.

Correntes de distribuição: Estas correntes são utilizadas em motocicletas com motor de quatro tempos para sincronizar o movimento das válvulas com a cambota e a árvore de cames. São essenciais para o correto funcionamento do motor e devem ser mantidas em bom estado.

O que acontece quando a corrente da moto parte?

Quando a corrente da moto parte, pode ter consequências graves tanto para a segurança do condutor como para o funcionamento da moto. Se a corrente partir enquanto a moto está em movimento, é possível que perca o controlo do veículo e sofra um acidente. Além disso, a corrente partida pode danificar outras partes da moto, como o cárter do motor ou o aro traseiro.

Perante qualquer sinal de desgaste ou dano na corrente, é essencial substituí-la imediatamente e realizar revisões periódicas para evitar problemas futuros.

O que é melhor para a corrente da moto, óleo ou graxa?

Para a manutenção da corrente da moto, é recomendável utilizar graxa especializada para correntes de motocicleta. A graxa proporciona uma camada protetora mais espessa e aderente do que o óleo, o que ajuda a reduzir o desgaste e o atrito entre os elos da corrente. Além disso, a graxa tem uma melhor capacidade para se manter no seu lugar e resistir à lavagem causada pela chuva ou pela lavagem da moto.

O óleo tende a ser mais líquido e desgasta-se mais rapidamente, pelo que requer uma aplicação mais frequente. No entanto, algumas motos de alto desempenho podem requerer óleos especiais concebidos para correntes de alto rendimento.